Embora até hoje existam muitas doenças diferentes cujo tratamento pode ser feito com células estaminais do sangue do cordão umbilical, a verdade é que todos os dias investigadores e cientistas procuram novas curas e avanços nesta área, revelando resultados e casos de sucesso.
Assim, atualmente decorrem mais de 300 ensaios clínicos* em mais de 600 laboratórios de criopreservação de células estaminais em todo o mundo, para tratamentos de outras doenças com possibilidade de melhoria ou cura.
* Os ensaios clínicos são realizados para comprovar a eficácia e/ou segurança de uma nova terapêutica em seres humanos. Processam-se em fases distintas e podem demorar anos até serem implementados na Medicina. Assim, embora estes ensaios clínicos reflitam a potencialidade das células estaminais, sendo alguns deles já aplicáveis, não existe garantia de que as terapias em estudo possam vir a ser reais.
Para além das doenças de foro sanguíneo como as leucemias, anemia, linfomas, aplasias medulares, imunodeficiências e doenças metabólicas, entre outras cujo tratamento é realizado com o transplante de células hematopoiéticas do sangue do cordão umbilical, avizinham-se novas possibilidades de extrema importância com a aplicação das células mesenquimais do tecido do cordão umbilical.
Estudos experimentais, ensaios pré-clínicos e ensaios clínicos têm vindo a comprovar o potencial terapêutico das células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical, que multiplica o espectro de aplicações no futuro, relacionadas nomeadamente com a reconstrução de tecidos lesionados e doentes - tais como músculos e cartilagem e funcionando como células substitutas nos casos de Alzheimer, Parkinson, Esclerose Múltipla e doenças cardiovasculares em geral. Podem também originar células que o organismo deixa de produzir por alguma deficiência, nomeadamente células produtoras de insulina, como no caso da diabetes 1.
Ensaios clínicos têm também revelado grandes resultados para doenças como a Doença de Crohn, lesão da medula espinal após trauma, cirurgias de reconstrução (mama, traqueia, pele, etc.), intervenções no coração (ataque cardíaco e criação de válvulas do coração), lesões por Acidente Vascular Cerebral, Acção anti-inflamatória em processos de cura/cicatrização (fístulas).
As células estaminais mesenquimais podem também ser utilizadas como coadjuvante nos transplantes hematopoiéticos, ou seja, em conjunto com as células estaminais do sangue do cordão umbilical em infusão, O objectivo é reduzir as complicações associadas aos transplantes alogénicos, aumentando a probabilidade de sucesso dos mesmos.
- Outros usos potenciais das células estaminais mesenquimais:
- Novos modelos de investigação celular para a compreensão de malformações ou desordens genéticas.
- Novas metas para testar efeitos de novos medicamentos ou como terapias de apoio.
As células estaminais mesenquimais são também compatíveis com os familiares diretos do bebé, o que vai permitir que pais e irmãos da criança possam beneficiar também das suas potencialidades.
Lista de doenças em ensaios clínicos
Nestas doenças, o tratamento com células estaminais do sangue do cordão umbilical é favorável, mas ainda não está padronizado. Nalguns casos, observou-se que retardam a evolução da doença, embora não a curem. Noutros casos, demonstrou-se a cura mas a dose e a posologia ainda se encontra em fase de investigação clínica.
Assim, encontram-se em ensaios clínicos a utilização das células estaminais em transplantes para tumores cancerígenos, em doenças hereditárias que afetam o sistema imunitário e outros órgãos, em doenças metabólicas hereditárias e em transplantes para doenças de proliferação celular.
- Doenças auto-imunes
- Diabetes Tipo I
- Artrite juvenil
- Artrite Reumatóide
- Doença de Crohn
- Dermatomiosite juvenil
- Esclerodermia
- Lupus
- Desordens de proliferação celular e metabolismo
- Firbrose Cística (ou quística)
- Doenças degenerativas do sistema nervoso central
- Paralesia Cerebral
- Esclerose
- Doença de Alzheimer
- Doença de Huntinglon
- Lesões traumáticas
- Lesões da medula espinal
- Doença de Parkinson
- Terapia cardíaca
- Enfarte do miocárdio
- Angina
- Cardiomiopatia
- Transplantes para tumores cancerosos
- Cancro do Pulmão
- Sarcoma de Ewing
- Carcinoma renal
- Doença cardíaca isquemica
- Doença cardíaca congénita (Síndrome de hipoplasia do coração esquerdo)
- Acidente Vascular Cerebral (AVC)
- Reparação de órgãos
- Perda Auditiva adquirida
- Deficiência visual
Lista de doenças em fase experimental
Neste caso, o benefício do tratamento com as células estaminais do sangue do cordão umbilical ainda não está comprovado. Alguns tratamentos já se encontram em ensaios clínicos, mas ainda numa primeira fase. Noutros, os testes estão ainda em fase laboratorial, nomeadamente em culturas celulares ou em experimentação animal.
Pensa-se que as células estaminais poderão vir a ser úteis no futuro em doenças auto-imunes, terapia génica, reparação de células do sistema nervoso, doenças degenerativas ou traumática e reparação de fraturas ósseas e reparação de órgãos (rim, fígado).
Nestas aplicações revelam-se particularmente importantes as células estaminais mesenquimais provenientes do tecido do cordão umbilical, que têm enormes potencialidades numa das áreas mais arrojadas do tratamento com células estaminais: a da medicina regenerativa.
- Regeneração óssea
- Enfarte do miocárdio
- Reparação de lesão do neurónio motor
- Regeneração / engenharia de tecidos
- Doenças auto-imune
- Distúrbios músculo-esqueléticos
- Regeneração capilar
- Cicatrização
Sabe-se também que o sangue do cordão umbilical, para além das células estaminais hematopoiéticas contém também células progenitoras endoteliais, que se podem diferenciar em células neuronais, ósseas, hepáticas, entre outras.
Sangue do cordão umbilical como tratamento da paralisia cerebral
Brodie, um menino australiano com paralisia cerebral, recebeu em dezembro de 2018, como tratamento, sangue do cordão umbilical da sua irmã recém-nascida. Os pais de Brodie acreditam que o uso do sangue do cordão umbilical irá permitir que ele possa fazer tudo o que eles temiam que ele não fizesse.
A paralisia cerebral é a deficiência física infantil mais comum no mundo, que afeta 2 em cada 1.000 recém nascidos. Segundo o Prof. Graham Jenkin da Universidade Monash a paralisia é um problema com o movimento dos membros, onde o cérebro foi danificado de alguma forma, e as fibras nervosas que vão para os membros, as pernas e os braços, são afetados. Embora não haja cura conhecida, espera-se que os estudos clínicos que usam o sangue do cordão umbilical melhorem os resultados dos pacientes. Acredita-se que a infusão de células do sangue do cordão melhora os sintomas da paralisia cerebral, reduzindo a inflamação e o inchaço no cérebro. De acordo com o Prof. Graham Jenkin da Monash University, "A Paralisia Cerebral, quando tudo é dito e feito, é uma doença inflamatória. O cérebro fica inflamado por várias razões, que causam paralisia cerebral, e nós mostramos nos nossos estudos pré-clínicos que essas células ajudam a amortecer essa inflamação." Quase metade das crianças que desenvolvem paralisia cerebral nascem prematuramente. Para ajudar a combater essa estatística, o novo estudo clínico espera reduzir a gravidade da paralisia cerebral, dando aos bebés prematuros células obtidas de seu próprio sangue do cordão umbilical o mais rápido possível após o nascimento, que poderá ajudar no desenvolvimento do cérebro do recém-nascido.
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Células estaminais usadas para tratar a diabetes tipo 1
Segundo o jornal The New York Times, uma pessoa diagnosticada com diabetes tipo 1 foi dada como curada da patologia depois de ter sido submetida a um novo tratamento à base de células estaminais.
Esta história terá dado um novo alento à comunidade científica, confiante de que este novo tratamento possa ser a cura para a diabetes tipo 1, que resulta, sobretudo, da destruição súbita e irreversível das células pancreáticas, geralmente por inflamação autoimune.
A principal preocupação dos cientistas é, para já, a rejeição do tratamento. A transfusão de células estaminais embrionárias implica que o doente necessite de tomar medicamentos supressores do sistema imunitário para garantir que o seu corpo não ataca as células.
Em comunicado, a farmacêutica Vertex, responsável pelo novo tratamento, afirmou que irá realizar estudos com "células encapsuladas com potencial para serem usadas sem a necessidade de imunossupressão". Os resultados não deverão ser conhecidos antes de 2028.
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Mulher curada do VIH com tratamento inovador
Uma mulher com VIH foi curada através de um novo método de transplante, que utiliza sangue do cordão umbilical. É, assim, a terceira pessoa na história curada do vírus. Este é um processo que abre portas à possibilidade de se virem a curar mais pessoas, nomeadamente de diferentes origens raciais, uma vez que a experiência agora divulgada foi realizada numa mulher mestiça.O sangue proveniente do cordão umbilical existe em maior abundância que as células estaminais, utilizadas para transplantes de medula óssea que resultaram na cura dos outros dois casos. Além disso, e ao contrário das células estaminais, o sangue do cordão umbilical torna-se mais fácil para encontrar correspondência entre dadores.
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Criança com doença rara tratada com transplante de sangue do cordão umbilical
Uma criança de quatro anos, diagnosticada com uma doença rara que lhe provocou insuficiência medular grave, recuperou após um transplante com células estaminais do sangue do cordão umbilical. O caso foi publicado na revista médica Pediatric Transplantation, realçando a importância do sangue do cordão umbilical como fonte de células estaminais para transplante hematopoiético.
A criança apresentou-se para observação no hospital com palidez acentuada, múltiplos hematomas visíveis, fadiga, letargia e respiração acelerada. Após vários exames, os níveis muito baixos dos vários constituintes do sangue e o número de células estaminais da medula óssea muito inferior ao normal revelaram que a criança sofria de insuficiência medular, causada por uma síndrome muito rara, designada disqueratose congénita, causada por uma mutação genética.
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Células estaminais podem evitar perda de visão, revela estudo
O experimento animal foi positivo e mostrou sinais de regeneração nos nervos óticos.
Uma equipa de investigadores chineses está a utilizar células estaminais do cordão umbilical desde 2020 como novo meio contra a glaucoma, doença que é responsável pela progressiva perda de visão em cerca de 200 mil portugueses.
Glaucoma é uma doença invisível e indolor, que causa perda de células a nível dos nervos óticos e afeta mais de 7 milhões de europeus. Mesmo existindo tratamentos que param o avanço da doença, como fármacos e cirurgias a laser, as células estaminais do cordão umbilical providenciam uma vantagem regenerativa, que faz com que a doença possa ser revertida e não apenas estagnada.
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Sangue do cordão umbilical pode melhorar lesões cerebrais nos bebés
Sabia que a utilização do sangue do cordão umbilical em paralisia cerebral encontra-se em estudo, com resultados muito promissores?
Um estudo publicado na revista Brain Research afirma que o tratamento com o sangue do cordão umbilical tem o potencial de melhorar os resultados motores e cognitivos em crianças com paralisia cerebral.
Uma nova pesquisa laboratorial mostra que múltiplas doses do sangue do cordão umbilical, em vez de um único tratamento, pode melhorar as lesões cerebrais nos bebés com privação de oxigénio durante a gravidez ou parto.
O estudo, publicado na revista Brain Research, pode ajudar a pavimentar o caminho para ensaios clínicos para testar o tratamento em bebés. A terapia SCU tem o potencial de melhorar os resultados motores e cognitivos fracos em crianças com paralisia cerebral. Um em cada 700 bebés na Austrália é diagnosticado com essa condição, que afeta a tonificação muscular, os movimentos e as habilidades motoras.
Quase metade de todas as crianças tratadas com a terapia de prática recomendada atual de resfriamento de corpo inteiro, para reduzir a inflamação e interromper a lesão cerebral, ainda morrerá ou sofrerá de incapacidade para o resto da vida.
A primeira autora, a estudante de doutorado Tayla Penny, disse que os cientistas do Hudson Institute do grupo de pesquisa de Neurodesenvolvimento e Neuroproteção mostraram anteriormente em estudos pré-clínicos que as células estaminais do SCU são um tratamento seguro e eficaz para lesão cerebral perinatal (adquirida durante a gravidez ou parto), quando acompanhado a curto prazo.
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A CURA DA DIABETES PODE ESTAR NO AUTOTRANSPLANTE DE CÉLULAS
Uma equipa de investigadores da Universidade de Alberta, no Canada, está a levar a cabo uma investigação que pode trazer uma elevada esperança de cura para a diabetes. A equipa é liderada pelo médico James Shapiro, que já anteriormente desenvolveu, de forma bem-sucedida, uma investigação sobre o transplante de células pancreáticas no tratamento da diabetes tipo 1.
Agora, a equipa de James Shapiro está a trabalhar numa técnica de autotransplante de células sanguíneas que, se for igualmente bem-sucedida, pode pôr fim a uma vida inteira de dependência de insulina e à toma de medicação de anti rejeição.
O objetivo é que as células sanguíneas de doentes de diabetes do tipo 1 passem a produzir insulina e, uma vez operacionais nesse sentido, voltem a ser transplantadas no paciente.
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“Queremos atrasar a progressão da doença de Parkinson”
Há um novo estudo que está a desenvolver uma abordagem terapêutica “inovadora” para os doentes com Parkinson que combina farmacologia, medicina regenerativa e (bio)tecnologia, representando assim, uma mudança de paradigma, face às terapias convencionais.
O objetivo é intervir na progressão da doença, moldando ou atrasando o seu avanço.
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Everything parents should know about stem cell therapy for Autism
O sucesso da terapia com células estaminais para paralisia cerebral inspirou a terapia com células estaminais para uma condição muito mais comum: o autismo. Embora ambos sejam distúrbios do neurodesenvolvimento, existem diferenças importantes entre paralisia cerebral e autismo. A paralisia cerebral é causada por uma lesão cerebral próxima do nascimento, por exemplo, pode ser desencadeada por uma perda de sangue no cérebro ou pela privação de oxigénio. A paralisia cerebral ocorre em cerca de dois em cada mil nascimentos a termo, mas é dez vezes mais provável em nascimentos prematuros.
No geral, cerca de 1 em 323 crianças na escola primária tem paralisia cerebral (CDC). Normalmente, a paralisia cerebral é diagnosticada no primeiro ano de vida, quando as habilidades motoras do bebé ficam aquém dos marcos normais de desenvolvimento. O transtorno do espectro do autismo (TEA) geralmente não é diagnosticado até que a criança tenha alguns anos de idade, com base em dificuldades com a linguagem e habilidades sociais e comportamentos, que são rígidos ou repetitivos. A percentagem de crianças com autismo tem aumentado nos países desenvolvidos; ao longo de uma década nos Estados Unidos, a prevalência de autismo passou de 1 em 125 para a estatística mais recente de 1 em 59 crianças.
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Novo ensaio: Células Estaminais Mesenquimais no combate ao Síndrome de Dificuldade Respiratória Aguda nos doentes Covid-19
Foi realizado, recentemente, um ensaio clínico numa universidade de Miami que procurou avaliar o impacto das células Estaminais Mesenquimais no combate ao Síndrome de Dificuldade Respiratória Aguda nos doentes Covid-19, que tem feito várias vítimas. Este estudo materializou-se na realização de um ensaio clínico duplamente cego (Double Blind) de fase I/II tendo como amostra um total de 24 pacientes.
Entre os 24 pacientes, 12 foram sujeitos a duas infusões intravenosas com preparado de células estaminais mesenquimais previamente criopreservadas (UC-MSC) e os restantes pacientes (grupo de controlo) foram sujeitos a duas infusões intravenosas de um preparado sem células estaminais mesenquimais.
As citocinas inflamatórias foram significativamente reduzidas em indivíduos tratados com UC-MSC no 6º dia. Apesar da amostragem deste estudo ser pequena, observou-se que o tratamento foi associado a uma melhoria significativa dos pacientes. As infusões de UC MSC mostraram ser seguras e acredita-se que podem ser benéficas no tratamento de pacientes com o ARDS COVID 19.
Assim, verifica-se que os resultados observados apoiam fortemente uma investigação mais aprofundada de forma a estimar e estabelecer a eficácia do tratamento.
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Recém-nascida doa células estaminais ao avô que teve um derrame cerebral
Em fevereiro de 2018 o pai de Lucie Pinová (com 60 anos de idade na altura) sofreu um grave derrame cerebral que afectou o hemisfério cerebral esquerdo de seu pai, causando paralisia significativa e distúrbios sensoriais na metade direita de seu corpo, bem como na fala. Após um mês de internamento o paciente foi levado para um centro de reabilitação onde foi recuperando algumas das suas capacidades físicas e se mantinha com baixas capacidades cognitivas.
Um ano mais tarde Lucie teve conhecimento dos tratamentos feitos com células estaminais e levou o pai a uma clínica na Eslováquia, onde faziam um tratamento com células estaminais de recém-nascidos, a partir do sangue e tecido do cordão umbilical. As células foram administradas por infusão intravenosa e por injeção intratecal no canal espinhal.
Na primeira fase de tratamento foram usadas células de bebé de um doador não relacionado. A família observou logo uma grande evolução a nível cognitivo e, meses mais tarde decidiram avançar para uma segunda fase do tratamento. Nesta fase foram usadas células de um bebé especial. Lucie estava grávida e foi possível aguardar pelo fim da gravidez para poderem usar as células da sua filha, com sucesso.
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Addy, a menina que quer ajudar outras crianças
Addy tinha apenas 2 anos quando recebeu o diagnóstico de que sofre de uma doença rara que impede o sistema imunitário de funcionar normalmente.
Durante os 2 anos seguintes, foi recebendo tratamentos para controlar a sua doença, mas, em setembro passado, os médicos descobriram que a sua irmã recém-nascida era compatível com Addy, pelo que deram início a um processo de transplante de células estaminais. Esse tratamento foi iniciado na Unidade de Transplantes do Boston Children’s Hospital, nos Estados Unidos.
Longe da família, Addy e a sua mãe descobriram um novo hobby, o artesanato de onde nasceu o seu projecto “Cureative Designs” - “ um projeto onde personalizamos presentes e onde parte dos lucros revertem para todos os locais que, ao longo da sua vida, ajudaram a Addy, como o Dana-Farber Cancer Institute e o Boston Children’s Hospital”.
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Cientistas anunciam cura de segundo infetado em Londres com vírus da sida
Paciente fez um transplante de células estaminais de um dador com um gene resistente ao VIH.
Cientistas anunciaram, no Reino Unido, a cura de uma segunda pessoa infetada com o vírus da sida através do transplante de células estaminais de um dador com um gene resistente ao VIH.
"Sugerimos que estes resultados representem o segundo caso de uma pessoa com VIH a ser curada. Os resultados mostram que o sucesso do transplante de células estaminais como cura para o VIH, relatado pela primeira vez há nove anos no 'doente de Berlim', pode ser replicado", afirmou, o coordenador do estudo experimental, Ravindra Kumar Gupta, da Universidade de Cambridge.
Segundo o estudo, o "doente de Londres", um homem, deixou de ter infeção viral ativa ao fim de dois anos e meio sem medicamentos antirretrovirais.
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Coronavírus: Poderão as células estaminais ajudar a tratar a doença?
Será que as células do cordão umbilical podem ajudar a tratar a Covid19? Com base nesta premissa foi feito, recentemente, um estudo e os resultados são promissores: em sete doentes com pneumonia causada pelo vírus, três recuperaram e tiveram alta 10 dias depois do tratamento. Os outros quatro também melhoraram e recuperaram função pulmonar.
O estudo, que foi publicado na revista científica Aging and Disease, reuniu investigadores de vários países – como a China, os Estados Unidos, Israel, Espanha, Índia, Coreia do Sul, Reino Unido e França – e concluiu que estas células, chamadas mesenquimais, têm potencial para tratar a doença.
Este tipo de células estaminais tem sido testado, com sucesso, em doenças inflamatórias com envolvimento do sistema imunitário. Têm potencial na reparação de tecidos lesados e permitem também regular a atividade do sistema imunitário.
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Células estaminais são tratamento promissor para doentes com Covid-19
Um estudo recentemente publicado na revista científica Aging and Disease mostra que as células estaminais mesenquimais (MSCs, do inglês, Mesenchymal Stem Cells) apresentam potencial para tratar a Covid-19.
As MSCs têm sido amplamente testadas em terapia celular para o tratamento de várias doenças e a segurança e eficácia da sua administração foram já documentadas em muitos ensaios clínicos, especialmente em doenças inflamatórias com envolvimento do sistema imunitário.
O tecido do cordão umbilical constitui uma das melhores fontes de MSCs e a sua capacidade imunomoduladora tem sido demonstrada em vários estudos baseados na aplicação destas células em humanos.
No estudo agora publicado, investigou-se a capacidade da administração de MSCs do tecido do cordão umbilical melhorar o estado de saúde de sete doentes com pneumonia por Covid-19. Os resultados clínicos destes doentes, assim como as alterações nos níveis das funções inflamatórias e imunológicas e os efeitos adversos, foram avaliados durante 14 dias após a administração das células.
A função pulmonar e os sintomas destes doentes melhoraram significativamente em dois dias após a administração de MSCs. Entre eles, dois doentes com síndrome Covid-19 comum e um com doença grave recuperaram e receberam alta 10 dias após o tratamento. Após a administração de MSCs, registou-se uma alteração nas populações de células do sistema imunitário destes doentes que sugere a sua recuperação. Para além disso, o perfil
De acordo com os autores deste estudo, a administração intravenosa de MSCs do tecido do cordão umbilical revelou-se segura e eficaz para o tratamento de doentes com pneumonia por Covid-19, principalmente nos doentes em estado crítico.
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Coronavírus Durante a Gestação e Armazenamento de Sangue de Cordão
O sangue de cordão contém COVID-19?
Até onde sabemos, o sangue de cordão umbilical não contém COVID-19, mesmo que a mãe esteja doente no momento do parto. É importante esclarecer que há uma diferença entre os estudos que procuram informações sobre a transmissão da doença por COVID-19 entre mãe e bebé, versus estudos que testam sinais de COVID-19 no sangue de cordão; esses são dois tópicos separados. Quando uma pessoa está doente com um vírus respiratório, é muito raro que o vírus apareça no sangue. O sangue do paciente mostrará anticorpos para o vírus, mas não o próprio vírus.
A garantia adicional de que o novo coronavírus não aparece no sangue de cordão umbilical ou nos tecidos neonatais vem de um estudo de nove nascimentos em Wuhan na China. Todas as nove mães apresentavam pneumonia por COVID-19 e seus bebés nasceram por cesariana. Enquanto os bebés ainda estavam na sala de cirurgia estéril, e antes de terem contato com suas mães, foram coletadas amostras dos seus líquidos amnióticos, amostras de sangue de cordão, e amostras de suas gargantas coletadas com swab. Mais tarde, o leite materno foi coletado. Todas essas amostras apresentaram resultado negativo para COVID-19.
Como os bancos de sangue de cordão modificaram suas operações devido à COVID-19?
Os bancos de sangue de cordão são serviços essenciais que continuam a operar. Ironicamente, a pandemia de COVID-19 não exigiu nenhuma alteração nas operações laboratoriais dos bancos de sangue de cordão, mas os bancos tiveram que fazer adaptações em relação a suas logísticas e gestão de pessoas. Quando o sangue de cordão ou o tecido neonatal chega no laboratório para o processamento, ele é gerenciado com proteções padrão contra patógenos transmitidos pelo sangue. Isso inclui o uso de equipamentos de proteção individual pelos funcionários, e a manipulação de amostras de sangue e tecidos dentro de um ambiente controlado e limpo. Portanto, não é necessário tomar precauções adicionais.
Quando um kit de coleta contendo sangue de cordão ou tecido neonatal chega em um laboratório, ele é colocado em uma zona de recebimento especial, longe das áreas de trabalho regulares, caso a parte externa do kit esteja contaminada com coronavírus. O pessoal designado abre cuidadosamente os kits e transfere as amostras de sangue de cordão e tecido para o laboratório. A maior preocupação que os bancos de sangue de cordão estão enfrentando é a possibilidade de que sua equipe fique doente com a COVID-19.
O coronavírus é um motivo para armazenar sangue de cordão?
Durante a pandemia de COVID-19, muitos pais estão mais atentos às formas pelas quais eles podem proteger a saúde do bebê e, como resultado, vimos um aumento de perguntas sobre o armazenamento de sangue de cordão. No entanto, as chances a longo prazo de usar o sangue de cordão ou os tecidos neonatais do seu filho não foram modificadas pela COVID-19. A motivação básica para o armazenamento do sangue de cordão é que ele pode beneficiar pacientes que precisam de doadores ou pode ser uma forma de seguro de saúde para sua família.
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China reports new progress in drug, therapies against Covid-19
A China está a promover o uso de alguns tratamentos com células-estaminais.
Esta terapia com células-estaminais tem-se mostrado eficaz na redução de reações inflamatórias graves causadas por Covid-19, bem como na redução de lesões pulmonares e fibrose pulmonar em pacientes.
A China iniciou vários programas de pesquisa clínica sobre terapia com células-estaminais contra a Covid-19, incluindo um medicamento que foi aprovado para testes clínicos e um tratamento com células-estaminais mesenquimais.
A terapia com células-estaminais tem sido usada para tratar pacientes em condições graves e críticas, sendo que dificuldades respiratórias desses pacientes foram gradualmente aliviadas.
O tratamento mostrou, também, vantagens na prevenção da fibrose pulmonar e na melhoria do prognóstico a longo prazo dos pacientes.
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Umbilical Cord Blood tem Cells may improve symptoms in children with autism
Um estudo realizado analisou o possível uso autólogo do sangue do cordão umbilical como fonte de células-estaminais em pacientes com autismo.
O sangue do cordão umbilical é uma fonte segura de células-estaminais, sendo que o seu uso permite um risco menor de rejeição ou reação auto-imune.
Constatou-se que o tratamento com o sangue do cordão umbilical, em que é utlizado o do próprio, é seguro, e que este pode trazer melhorias na linguagem e a nível social.
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